02 março 2009

Emancipação Feminina

Há uns anos a expressão “Emancipação Feminina” ganhou um fôlego que não teve durante séculos em grande parte dos países ocidentais. Há mudanças na nossa sociedade que estão intimamente ligadas a essa emancipação. Na minha opinião essa Emancipação nunca deveria ter acontecido (calma meninas leiam o resto) porque não deveria ter havido necessidade disso. A igualdade não deveria ter sido coisa dos finais do século XX mas sim de todo o sempre. Mas se houve mudanças a sociedade teve de adaptar-se, quanto a mim ainda está em processo de adaptação.

Que acham que a sociedade deve fazer para se habituar a esta mudança? A natalidade tem vindo a baixar à medida que a igualdade entre sexos aumenta? O alto desemprego poderá estar ligado ao aumento de mulheres disponíveis para trabalhar?
REPORTAGEM: Hugo Martins

17 comentários:

José Marau disse...

Boas palavras caro amigo! Assunto muito bem exposto.
Na questão da natalidade, sem dúvida! Basta olhar o caso português.
Ambas as partes trabalham, ambas as partes tencionam progredir na carreira em primeiro e depois sim, venha o rebento.
Ah, mas nesse ponto, tb há a questão de muito people (eu até conheço alguns) que aos 30 anos ainda anda em casa dos pais; cada vez casa-se mais tarde..
Epá.. há aqui muito p discutir.. amanhã continuamos! Ab

Anónimo disse...

Boa Noite :)
Sou espectadora assidua do canal mas nem sempre ha tempo para comentar :( Ficam então os meus parabéns, e votos de muitas audiências!

Em relacção ao tema abordado e como mulher que sou (obviamente) que tenho que concordar que a igualdade teria que ter partido logo de inicio, mas sendo isso uma coisa impossivel e mais vale tarde que nunca ainda bem que aconteceu!

Obviamente que a taxa de natalidade acaba por sofrer as consequências. É muito mais fácil criar uma família se se tiver toda a disponibilidade, ou seja, se não se fizer mais nada!

No meu caso por exemplo...um dia que queira ter filhos vai ser complicadissimo, pois tenho um horário das 13 às 22h e mesmo que o pudesse alterar, passava a ser das 10 às 20h..ou seja, a não ser que o meu companheiro tivesse um horario muuuito flexivel, que podesse conciliar o meu para cumprir todas as tarefas que eu não podia ou então não sei! De qualquer forma, até que ponto não seria de um certo egoismo ter um filho se depois ele não poderia estar com os dois pais ao mesmo tempo, ter por exemplo uma educação como eu tive, felizmente, em que os meus dois pais estavam presentes!

Bom, acho que me estou a alongar/dispersar...

Um bem haja a todos e continuação de bons post's!

Anónimo disse...

Bom tema sim senhor Chefe Martins.
A minha opinião sobre o tema tambem vai ao encontro das opiniões aqui ja comentadas.
Apoio 100% a igualdades entre homem e mulher.
O que acontece nos dias de hoje e devido ao alto custo de vida, é que é quase impossivel ser só o homem a trabalhar, pois os ordenados baixos nao iriam conseguir suportar os custos mensais ainda pior se houver mais que uma criança na familia.
Ou será que somos nós que queremos tambem mais do que aquilo que necessitamos para vivermos, e nunca estamos contentes com o que temos, tambem poderá ser esta a cultura actual, e que deficilmente se muda.
Maioria das pessoas prefere passar umas boas ferias no verão, do que ter um ou mais filhos, pois o valor gasto nessas mesmas ferias daria certamente para cuidar da criança durante 1 ano e assim sucessivamente.

Anónimo disse...

Bom dia Caros amigos,
pois bem, concordo plenamente com td o q foi mencionado.
Na minha humilde opinião acho que é possível ser boa profissional e boa mãe. Acho que ambas as profissões são compatíveis. Em relação ao egoísmo que foi mencionado pelo TOFER, concordo a 100% hoje em dias os casais ñ estão p fazer sacrifícios e cada vez mais pensam 1000x antes de terem filhos pq fazem logo a ligação FIlhos=Menos saídas, menos ferias, menos umas roupitas, uns sapatitos...mas caros amigos posso garantir que o SORRISO de um FILHO supera todos esses cortes que sejam necessários para o bem estar da família. Também concordo com o facto de exigirmos mto de nós, no meu tempo eu ñ tinha sapatinhos GEOX e nem por isso tenho um pezinho mal feito, nem por isso deixei de aprender a andar, Ñ TIVE os produtos de higiene que hoje damos aos nossos pequenos (shampoon MUSTELa, creme corpo Mustela, Creme cara Mustela, o sabão azul e branco era do melhor. Acho que por vezes caímos no exagero, eu mesmo cometo esse erro mas pq de uma forma ou de outra vou conseguindo faze-lo sem gds cortes.

Concluindo, desde que se queira e se goste nada é impossível, tudo requer sacrifico mas também sem ele ñ damos o devido valor às nossas conquistas.

José Marau disse...

Cláudia, olá de novo.. sempre um prazer contar com a participação de umas das nossas telespectadoras mais assíduas. Qt ao teu "problema" é tudo uma questão de adaptação.. e tudo se resolve.
Tb partilho da ideia de um maior egoísmo, bem como da sensação que deve ser ter um filho, que acho vale tudo! Quem me conhece sabe que eu sempre disse "Não me importo de estar casado neste momento.. mas já me importo de não ter um Marauzinho". Deve ser Incrível!

Viagens Lacoste disse...

"Também concordo com o facto de exigirmos mto de nós, no meu tempo eu ñ tinha sapatinhos GEOX e nem por isso tenho um pezinho mal feito, nem por isso deixei de aprender a andar, Ñ TIVE os produtos de higiene que hoje damos aos nossos pequenos (shampoon MUSTELa, creme corpo Mustela, Creme cara Mustela, o sabão azul e branco era do melhor."

Cátia, fantástica descrição da sociedade descartável em que vivemos. Só podes ter crescido no 80's :)

Anónimo disse...

Miguinho, sinceramente ñ consigo deixar de pensar de forma diferente...mesmo ñ dormindo, vai fazer 20 meses. É incrivel mesmo, ñ há palavras para o descrever. Mtas das vezes acho que o pessoal acaba por estar um pouco acomodado daí a decisão tardia de ter um filho. Pensam que vão perder mta coisa mas o ganho é tão superior...

Anónimo disse...

Caro "Viagens Lacoste" eu sou do tempo em que se brincava ao elástico, saltava à corda...eheheheheheheh...estou a ficar velha é o q é.

Beijinhos

Anónimo disse...

Parabens Marau nao sabia que estavas casado. podias ter dito alguma coisa aqui sobre o teu casamento.lolollllllll

José Marau disse...

Ups! LOL
Queria dizer: "..não me importo de NÃO estar casado.."
:)

Anónimo disse...

Eu acredito no potencial das mulheres como trabalhoras e domésticas. No entanto, acho que os homens (no geral) ainda não ajudam a 100% as mulheres na lida da casa (isto inclui, filhos etc e tal). Atenção que digo a 100%, pois felizmente há muito homem aí que ajuda a sua mulher/namorada/companheira digamos a 90%.
Mas para as coisas funcionarem mesmo bem é preciso haver cooperação de ambas as partes.

Concordo com tudo o que foi dito aqui hoje e agradeço a emancipação das mulheres!! Imaginem nos dias de hoje, a mulher ficar em casa a tomar conta dos filhos e da casa, um só ordenado (do marido) e ter tudo o que é necessário ao lar nas perfeitas condições (nada de restrinções e "migalhas" de algo)?! Era preciso um ordenado bemmmm chorudo!! No entanto, não me importava de ver o contrário: ficar o homem em casa e ser a mulher a trazer o ordenado para casa... era giro de se ver!!!
LOL

Anónimo disse...

Eu também sou do tempo de jogar à macaca, ao berlinde e ao elástico. Sempre tive uma vida fantástica e nada de marca. As primeiras calças de marca foram-me dadas aos 13 anos, sem eu pedir, eram umas Lóis e custaram dois contos e quinhentos( já passei os 40 anos)e o sabão azul e neutro também existia e existe em casa.
Hoje é tudo muito exigente, por isso está meio mundo hipotecado.
O problema da mulher emancipada e activa (e ainda bem que as coisas mudaram) é o relógio biológico que não perdoa. Era muito bom que neste país de acéfalos houvesse condições para e durante os primeiros anos de vida de uma criança, o ordenado de um dos Pais ser suficiente para fazer face aos encargos familiares, podendo um deles ficar em casa a apoiar a criança.
Mas não é assim. Vejam as alterações legislativas. Ao contrário do que se propaga, a vida da mulher trabalhadora em idade fértil está cada vez mais dificil. São contratos que não são renovados, são trabalhos que não se conseguem tudo por causa da gravidez.Por isso a continuidade das contribuições sociais está ameaçada.
Pela continuidade da emancipação e pelo direito à família eu voto SIM.
Marau, desculpa esta coisa tão grande.
Martins, és um "Ás"
Toferu2, continuas lindoooooo
Beijos para as meninas
Beijos

Viagens Lacoste disse...

E eu quando caía a jogar à bola (todos os dias alguns 2 X) esfolava os joelhos em vez da actual Betadine e ida ao médico passava um pouco de terra e continuava o meu jogo, em casa logo tratava do assunto. No outro dia um aluno meu com 8 anos quando lhe disse que não havia Playstations quando eu tinha a idade dele ele perguntou "Xiiii e como é que se divertiam nessa altura".
Fui incapaz de lhe dar uma grande resposta porque senão lá ia ele pensar "ah ganda cota".
O choque de gerações há-de sempre haver.
Meus amigos nós é que estamos mais velhos é o que eu lhes digo. Já os nossos pais nos diziam isso e havia diferenças gritantes entre gerações.

Hugo Martins

Anónimo disse...

É verdade Hugo e não havia penso rápido para ninguém.
Hoje tudo se fabrica, há materiais para todos os gostos para todo o tipo de utilizações e mesmo assim há desemprego.
Bons tempos. Até os arranhões tinham outro estilo.

Anónimo disse...

Pois é amigos, vou deixar aqui uma reacção de um priminho com 7 anos ao ir comprar uns ténis c a mãe.

Num lindo dia de verão a minha tia foi buscar o meu primito à escola e foi directa para uma sapataria para comprar uns ténis ao pequeno...o Afonso experimentou vários e nenhum lhe agradava, num acto de desespero a minha tia perguntou se daqueles q estavam à vista algum lhe agradava, onde ele aponta para uns GEOX sem jeito nenhum...a Resposta para a mãe foi "mamã gosto daqueles pq os meus amigos na escola têm uns iguais e estão sempre a perguntar-me qd é q eu tenho uns"!!!! Caros amigos estamos a falar de meninos da primária, FIQUEI ASSUSTADISSIMA e pensei como vai ser no tempo da minha filha, actualmente com 20 meses?

Cara Lenan, em relação ao periodo de licença de maternidade, na minah opinião os 4 ou mesmo 5 meses são mais que suficientes, por uma simples razão, acabas por ter uma grande necessidade de voltar ao teu trabalho ao teu dia a dia dito normal, pq estar em casa 4/5 meses seguidos só tens tempo p mudar fraldas, dar maminha entretanto está na hora de trocard e fralda outra vez, posso dizer que mtos desses dias eu só conseguia tomar banho quando o meu marido chegava p almoçar, MAS É TD FANTÁSTICO E VALE MESMO A PENA TDS OS MINUTINHOS.
Em relação aos apoios que temos do estado DÁ VONATDE DE RIR, a Lara quando nasceu eu recebia 32€ de abono familiar (para o q nós descontamos isto é uma migalhinha) 32€ dá para 1 pacote de fraldas e pouco mais. Qual é o meu espanto qd a Lara faz 1 ano e recebo uma carta da S. Social a comunicar que o abono familiar da lara de 32€ passa para 10€ por ter completado 1 ano :D:D:D:D:D...deu-me uma vontade de rir q ñ vos consigo explicar. A minha filha ao completar 1 ano é uma menina independente.....

Anónimo disse...

Pois é Cátia eu não tenho filhos, logo não sei avaliar.Mas tem lógica o que contas. Quem está habituado a trabalhar quer voltar. Com 10€ podes comer e guardar.
Gosto muito do nome Lara.
Beijos

Paulo Bento disse...

concordo perfeitamente..

Por isso ate deixo um poema! lol

"o que faz uma mulher tranquila fora da cozinha?

-TURISMO, com tranquiladade"

tenho dito...