Em vez de olharem para dentro, os U2 abriram os olhos para o mundo exterior. Para qualquer lado que se virassem nesse ano, só viam guerra: o conflito Inglaterra/Argentina nas Falklands; a luta da Solidariedade na Polónia; a presença contínua dos EUA na América Central; e o derramento de sangue cada vez maior no Médio Oriente, na África do Sul e na porta ao lado dos U2, Irlanda do Norte. E sobre isto tudo, pairava a ameaça da guerra nuclear, tópico que Bono já havia aflorado em “A Celebration”.
Todos estes dilemas se amontoavam nas mentes da banda quando eles foram para os estúdios da Windmill Lane no princípio do Outono de 1982. Começaram a trabalhar num álbum que representaria uma mistura da sua energia espiritual e do novo sentido político e social.
By Mark Taylor – Edições Talento (último episódio in Tv Marau em 14Jul08)
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